A Alzheimer Portugal, uma entidade sem fins lucrativos, contratou recentemente um profissional para o cargo de Director Executivo (António Oliveira Costa que conheço e a quem desejo os maiores sucessos).
As entidades não governamentais ligadas à área da saúde, sejam compostas por especialistas médicos, doentes ou familiares, são hoje um interlocutor cada vez mais apetecido para as empresas da indústria farmacêutica e até de consumo (ver as recentes campanhas da Becel com a Fundação Portuguesa de Cardiologia). As exigências são elevadas e as regulares solicitações de apoio têm pouco a ver com estruturas “leves” e pouco profissionais.
Muitas ainda funcionam sem rumo e objectivos, dependentes da boa vontade dos seus criadores cuja actividade profissional paralela deixa pouco tempo para o desenvolvimento de projectos com impacto. Um factor destabilizante que contribui para respostas lentas às mais variadas solicitações e dificuldades em potenciar a imagem das respectivas associações (que bem geridas podem ser um interessante parceiro para reforçar uma determinada imagem corporativa).
A Alzheimer Portugal, tal como a Europa Colon Portugal (projecto também bem organizado), vem demonstrar que o presente e o futuro passa, obrigatoriamente, pelo desenvolvimento de uma estrutura profissional com objectivos e metas bem definidas. Gerir uma associação de doentes como um projecto empresarial, consciente das vontades dos seus parceiros e com Planos bem explicitados, já não é um capricho mas sim uma necessidade.
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