15/09/08

A comunicação nas PME




O Governo anunciou esta semana o lançamento de uma linha de crédito para apoiar as PME. Trata-se de um montante no valor de 400 milhões de euros que estará disponível dentro de um mês. 99 por cento das empresas em Portugal são de pequena e média dimensão. Trata-se de uma excelente oportunidade para as PME revitalizarem os seus negócios através de uma aposta séria na comunicação.

Está na altura das empresas encararem a comunicação como uma ferramenta útil que lhes proporciona mais-valias para o seu negócio. Não é pelo facto de serem uma empresa de pequena ou média dimensão que poderão dispensar um plano ou uma estratégia de comunicação. Somos um povo do improviso e do “desenrasca”, no entanto este amadorismo paga-se caro no mundo dos negócios. As empresas portuguesas não se podem restringir ao mercado nacional, necessitam de se aventurar em mercados internacionais. Nestes, a comunicação é um elemento valorizado e crucial na afirmação e desenvolvimento dos seus players.
Não são necessários planos gigantescos ou complexos, pois ideias que servem apenas para ficar no papel são autênticas perdas de tempo. Acredito que em muitos casos bastam 3 ou 4 folhas A4. O que terá de existir é uma maior sensibilidade dos gestores para as políticas de comunicação e para o impacto que estas têm na captação de novos clientes, na obtenção de reputação no mercado e por conseguinte na valorização da empresa em termos económicos.
A comunicação afirma-se hoje como um driver estratégico no desenvolvimento e afirmação das organizações, independentemente da sua dimensão. Está sempre presente na vida de uma empresa, fazendo quase sempre a diferença na sua performance e nos resultados anuais. É impensável, por exemplo, nos dias de hoje um gestor moderno não ter uma boa capacidade de comunicação nas suas diversas vertentes: falar com os meios de comunicação social, liderar colaboradores, persuadir clientes, negociar com fornecedores, etc.

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